Revolução Bolivariana

A direita tenta dar um golpe na Venezuela, afirma Jorge Rodríguez, prefeito socialista

04/04/2017

O prefeito do município Libertador, da capital venezuelana, informou que a oposição na Venezuela, com o apoio da direita internacional, retomou, nos últimos meses, as ações com a quais pretende dar um golpe brando contra a nação.

Na noite de ontem, durante a transmissão do programa A Política no Divã, transmitido pela emissora Venezuelana de Televisão, Rodríguez afirmou que a tentativa de aprovar, de forma ilegal, o documento intervencionista contra a Venezuela, na Organização dos Estados Americanos (OEA), é uma amostra dos novos planos da direita internacional.

“Antes os golpes eram brutais, com invasões e bombardeios, agora são golpes brandos, que nem por isso deixam de ser muito perigosos, cruéis, aniquilando os sonhos do povo e tirando vidas humanas.”

“Primeiro, há ações violentas para gerar desconforto, (…) a guerra econômica, filas nos supermercados, todo o processo de armazenamento dos alimentos, que tivemos por dois anos, em 2015 e 2016; a guerra do pão que fracassou com os Claps (Comitês Locais de Abastecimento e Produção), todo esse processo de esconder os alimentos do povo “, disse ele.

Em segundo lugar, acrescentou o prefeito socialista, a direita busca o apoio de supostas ONGs (Organizações não governamentais), financiadas pelo Departamento de Estado dos EUA, para intensificar uma campanha midiática que tem com o objetivo desacreditar a nação venezuelana, com  falsas denúncias de violações aos direitos humanos.

Então, procuram agitar as ruas para lutar por uma suposta “recuperação de liberdades”. “O que acontece é que não conseguem (…) a cada vez há menos gente nessas manifestações”, disse ele.

Além disso, esses setores impulsionam ações de ruas violentas, para manter um clima de ingovernabilidade e, com isso, materializar a quinta etapa, que seria um golpe de Estado.

“Isto é o que se vê nas últimas semanas”, declarou Rodríguez, assinalando que a direita ativará planos violentos, perante os quais o povo deve continuar mobilizado e consciente, advertiu.

“Estamos notando, na direita venezuelana, um profundo desespero, assim como na direita mundial”, asseverou o dirigente bolivariano.

Fonte: Prensa Latina, tradução de Maria Helena D’Eugênio para o Resistência

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