Venezuela

CNN é acusada de conspirar contra a soberania da Venezuela

17/02/2017

A deputada da Assembleia Nacional (AN), Tania Díaz, acusou nesta sexta-feira (17) a estação de TV CNN de liderar uma propaganda midiática a serviço da direita internacional, que atenta contra a soberania e a estabilidade da Venezuela.

Por trás da manobra de guerra da CNN contra a Venezuela estão as transnacionais financeiras interessadas nas reservas petrolíferas do país, as maiores do mundo, que estão sob administração do Governo Bolivariano, disse a deputada no programa La pauta de hoje, transmitido pela rede Venezuelana de Televisão.

Utilizam a CNN para tentar tragar a autonomia que o povo venezuelano exerce sobre o petróleo, cuja renda já não vai mais às mãos de oligarcas porque é investida no desenvolvimento social e econômico do país, comentou a jornalista e política, representante do Partido Socialista Unido da Venezuela.

Para Tania Díaz, com a cumplicidade da oposição, a direita internacional quer destruir o bem-estar que o comandante Hugo Chávez (1954-2013) conseguiu elevar com a Revolução Bolivariana, por meio da imposição da força e de atos de sabotagem à economia da nação sul-americana.

“A rede de televisão viola a Lei de Responsabilidade Social de Rádio e Televisão e regulamentos internacionais, como a Convenção de Direitos Humanos, conhecida como o Pacto de São José, que estabelece outras responsabilidades no exercício da liberdade de expressão”, disse a deputada.

Desse modo, apoiou o processo administrativo punitivo aberto pela Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) contra a CNN, que atuou como denunciante de uma suposta rede de tráfico e venda de passaportes, a qual vincula, sem nenhum tipo de provas, ao vice-presidente executivo da Venezuela, Tarek El Aissami.

“A medida da Conatel é uma ação soberana em defesa do país, porque por campanhas midiáticas parecidas, baseadas em desqualificações políticas e financeiras, sem elementos verídicos, o Ocidente armou guerras, por exemplo, contra os povos da Síria e da Líbia, condenando seus povos à miséria e à infâmia”, afirmou.

“Nosso povo quer paz e deve estar alerta ante estes novos elementos que atacam nossa vida cotidiana, nossa economia, nossa sobrevivência como nação livre e soberana”, concluiu.

Resistência, com Prensa Latina, tradução de Luci Nascimento

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