Mídia

Comunicadores se reúnem na Venezuela em defesa da Revolução

26/02/2016

Comunicadores de 23 países latino-americanos decidiram nesta quinta-feira (25) redobrar esforços na ajuda ao governo venezuelano, que enfrenta atualmente uma guerra midiática da direita nacional e internacional.

Reunidos no Encontro Continental de Comunicação, que se realiza no estado de Miranda desde a última quarta-feira (24) e e vai até o domingo (28), mais de uma centena de jornalistas e ativistas sociais discutiram sobre o papel dos mecanismos de integração regional e o destino do processo de mudanças na Venezuela, como disse à Prensa Latina o diretor da AlbaTV, Pablo Kunich.

Os debates giraram em torno do desenvolvimento de uma frente da comunicação nos países membros da Alba e movimentos sociais amigos, para continuar defendendo os interesses populares em  prol de maior justiça social na América Latina.

Rubén Pereira, coordenador dos movimentos sociais da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Tratado dos Povos (ALBA-TCP), relatou o caminho percorrido por este projeto de integração impulsionado em 2004 pelos comandantes Fidel Castro e Hugo Chávez.

A esse respeito, assinalou o quanto a Alba tem feito pelas nações da América Latina e quanto se poderia perder nesse sentido em caso de queda da Revolução Bolivariana.

Na opinião de Fernando Prieto, do Movimento Pátria Grande da Argentina, é necessário conformar uma verdadeira rede de comunicação em que se informe de maneira oportuna e se enfrente a manipulação midiática da direita.

Prieto agregou que a criação de uma rede de apoio é prioritária sobretudo neste momento em que os governos que decidiram lutar pelo respeito a sua soberania enfrentam uma ofensiva das forças conservadoras em todo o continente.

Ainda segundo Prieto, compete às organizações sociais promover uma cultura revolucionária que supere velhas dependências aos poderes transnacionais, em especial à influência dos Estados Unidos sobre a região, agora menos poderosa devido precisamente à ação de governos de esquerda como os de Nicolás Maduro e Evo Morales.

Há uma batalha que devemos realizar no âmbito midiático e da comunicação para construir um novo esquema de acordo com os interesses dos povos, como também uma economia próspera, para sustentar as conquistas sociais, explicou.

Fonte: Prensa Latina. Tradução da redação de Resistência

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