Eleição no Equador

Conheça Lenín Moreno, candidato da Revolução Cidadã a presidente do Equador

09/01/2017
Lenín Moreno, com o presidente equatoriano Rafael Correa

Com a promessa de construir um futuro junto ao povo, o candidato presidencial Lenín Moreno conclama à unidade nacional em apoio à Aliança País (AP) para aprofundar os programas sociais da revolução cidadã no Equador.

O político de 63 anos compõe com o atual vice-presidente da República, Jorge Glas, a chapa presidencial do partido governamental que busca manter-se à frente da nação, para dar continuidade às políticas de inclusão e avanço econômico iniciadas pelo chefe de Estado, Rafael Correa.

Formado em administração pública, Moreno tem uma reconhecida trajetória na política por ter sido vice-presidente do Equador de 2007 a 2013, período em que conquistou o carinho nacional por impulsionar a Missão Manuel Espejo, para dedicar atenção às pessoas com necessidades especiais.

Ele também é reconhecido por promover o programa Joaquín Gallegos, que concede subsídos econômicos a pessoas com graves deficiências, para que estas possam contar con assistência e cuidado.

Desde dezembro de 2013, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, designou Lenín Moreno como seu Enviado Especial sobre Deficiência e Acessibilidade, cargo que ocupou até que pediu sua renúncia em outubro passado, para candatar-se à presidência da República nas eleições gerais de 19 de fevereiro próximo.

Fiel aos princípios do partido Aliança País, incrementar a inclusão e melhorar a vida de todos os equatorianos, ao tempo em que impulsiona o crescimento econômico nacional, são algumas das prioridades estabelecidas em seu programa de governo.

Sob o lema: Mudanças para renovar a pátria. Um programa para a sociedade, a educação, a produção e o trabalho digno, o Plano 2017- 2021 de Lenín Moreno convoca os equatorianos a serem protagonistas da revolução que vivem.

“Colheremos o que foi semeado e consolidaremos as mudanças que por décadas nós, equatorianos, temos demandado e que começamos a construir desde 2007”, indica o texto que aponta as principais propostas e metas a cumprir se ganhar as eleições do próximo mês.

Em todas as suas intervenções perante o país, o antigo vice-presidente insiste em que seu projeto assegura igualdade e justiça plenas para fortalecer a inclusão e coesão sociais, assim como fortalecer o respeito à democracia e às diversidades.

Segundo opina, a arma principal de sua candidatura são os princípios e valores da revolução cidadã: honestidade, liberdade, bem-viver, respeito, solidariedade e internacionalismo, entre outros.

Outro ponto positivo é que o manifiesto da AP foi elaborado com o povo e tendo em conta opiniões da maioria, o que resultou em promover 12 revoluções: política; ética; rural; social; ecológica; cultural; conhecimento e capacidades; justiça, segurança e convivência; urbana e territorial; juventude; econômica e do trabalho.

Apesar de criticado pela oposição, que pede ao povo para votar na mudança e não na continuidade representada por Lenín Moreno, o candidato oficial está à frente nas pesquisas desde que foram definidos os oito concorrentes na disputa pelo cargo máximo do Palácio de Carondelet.

Além de sua trajetória como político, Moreno é admirado por sua força interior, que lhe permitiu superar-se e voltar a sorrir para a vida depois de um assalto no qual foi baleado na coluna vertebral, o que lhe imobilizou as pernas.

Resistência, com Prensa latina

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