Diplomacia

Conselho de Direitos Humanos da ONU apoia autodeterminação da Venezuela

25/06/2017
O embaixador da Venezuela na ONU, Jorge Valero

No Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas reunido em Genebra, na última quarta-feira (21)57 países assinam declaração solidarizando-se com a Venezuela e rechaçando qualquer forma de intervenção estrangeira em seus assuntos internos.

A declaração foi assinada por Rússia, China, Índia, África do Sul, Irã, Vietnã, Argélia, Egito, Jordânia, Kweit, Emirados Árabes Unidos, Paquistão, Iraque, Líbano, Líbia, Angola, Etiópia, Palestina, Catar, Bielorrúsia, Arábia Saudita, Azerbaijão, Síria, Equador, Bolívia, Cuba, Nicarágua, San Vicente e Granadinas, San Cristóbal e Nieves, Dominica, Bahrein, Comoras, Djibuti, Somália, Sudão, Tunísia, Iêmen, República Popular Democrática da Coreia, Eritreia, Namíbia, Laos, Filipinas, Sudão do Sul, República do Congo, Burundi, Zimbabue, Birmânia, Timor Leste, Tadjiquistão, Omã, República Democrática do Congo, Nigéria, Guiné Equatorial, Mauritânia, Moçambique, Togo e Venezuela.

Leia a íntegra da Declaração.

Declaração Conjunta em apoio à Venezuela:

1 – Reconhecemos o imperativo de todos os Estados de respeitar a soberania da República Bolivariana da Venezuela, em conformidade com os princípios universais de não interferência nos assuntos internos estabelecidos na Carta das Nações Unidas.

2 – Consideramos que é ao povo venezuelano a quem compete, exclusivamente, determinar seu futuro sem ingerências externas.

3 – Apoiamos o Governo Constitucional da República Bolivariana da Venezuela em seu compromisso de preservar a paz e manter a institucionalidade democrática no país, assim como sua determinação de garantir a plena observância dos direitos humanos e as liberdades fundamentais na Venezuela.

4 – Respaldamos a reiterada convocação que fez o Presidente Nicolás Maduro Moros ao diálogo político entre os diferentes setores que vivem na Venezuela, com o propósito de preservar a paz e garantir a estabilidade das instituições democráticas do país.

5 – Celebramos os elogiáveis esforços realizados em prol do diálogo político e a paz pela União de Nações  Sul-Americanas (Unasul) e os ex-presidentes José Luís Rodríguez Zapatero, da Espanha; Martín Torrijos, do Panamá; e Leonel Fernández, da República Dominicana, junto com o Enviado Especial da Santa Sé.

6 – Apoiamos, igualmente, a incorporação de países da América Latina e do Caribe ao fomento do diálogo político na Venezuela, a saber: El Salvador, Nicarágua, República Dominicana, Uruguai e os Estados membros da Caricom.

7 – Condenamos qualquer ação que perturbe a paz, a tranquilidade e a estabilidade democrática, socavando a institucionalidade democrática da República Bolivariana da Venezuela e que ameace sua soberania.

8 – Consideramos que a comunidade internacional deve fomentar as capacidades e proporcionar ajuda técnica tomando como base a solicitação do país concernente, para tratar os desafios de direitos humanos do país.

Resistência, com agências de notícias

 

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