Centenário da Revolução Soviética

Entidades realizam rico seminário sobre o centenário da Revolução Russa em Porto Alegre

19/06/2017

Entre 8 de maio e 12 de junho, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHG/RGS), o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS (IFCH/UFRGS), a Fundação Mauricio Grabois (FMG), o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (CEBRAPAZ) e mais de 10 outras entidades realizaram o seminário “Os 100 Anos da Revolução Russa”. Por um mês, às segundas-feiras, a capital gaúcha recebeu aprofundadas contribuições para o debate que marca o centenário.

“Foram debatidos os mais variados temas relativos à revolução russa de 1917 e às lutas libertárias e pelo socialismo, nos séculos XX e XXI, enfatizando seus legados e lições,” conta o presidente estadual da FMG no Rio Grande do Sul, Raul Carrion.

Entre os temas em debate estiveram: “A URSS, o movimento comunista internacional e a luta anticolonial” — em que participou o coordenador do núcleo gaúcho do Cebrapaz, Diego Pautasso, professor de Relações Internacionais na Unisinos –; “Razões e lições do colapso soviético”; “A crise do capitalismo – Civilização ou Barbárie?”; “Socialismo hoje – Cuba, Vietnã, China” e, na conclusão, “A luta pelo Socialismo no século XXI”, a cargo do ex-governador do RS, Tarso Genro (PT), o ex-ministro Roberto Amaral, e o presidente nacional da FMG e ex-presidente do PCdoB, Renato Rabelo.

O interesse despertado pelo Seminário foi tal que obrigou os organizadores do evento a mudarem o local dos debates – inicialmente previsto no teatro do IHGRGS, com espaço para 150 pessoas – para o auditório da FETRAFI-RS, com lugar para 450 pessoas. O público presente, altamente qualificado – formado por lideranças sociais, intelectuais e políticas – manteve-se assíduo até a última mesa. Ao todo, foram cerca de 350 inscritos, mas mais de 400 pessoas fizeram-se presentes no decorrer do seminário. “Dezoito palestrantes, de cinco Estados brasileiros e de sete universidades – além de Cuba – debateram, de maneira plural e no mais alto nível, questões polêmicas e ainda não consensuais entre os estudiosos do tema, o qual ainda carece de pesquisas aprofundadas para o seu esclarecimento,” afirma Carrion.

Fonte: Cebrapaz

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