Venezuela

Nicolás Maduro denuncia que a Venezuela é o centro de uma operação mundial

22/08/2017

O presidente venezuelano Nicolás Maduro denunciou nesta terça-feira (22) que a revolução bolivariana é o centro de uma importante operação global e de uma grande campanha de difamação internacional.

Diante de meios de comunicação nacionais e estrangeiros, o presidente venezuelano disse que o objetivo deste ataque é a ocupação militar do país do Libertador Simón Bolívar por parte do império, para sujeitá-lo aos projetos de suas transnacionais, seus interesses econômicos e geopolíticos.

Ele também questionou o papel da BBC britânica e dos americanos CNN e FOX, entre outras cadeias de imprensa, como parte da campanha de difamação na Venezuela, porque não conhecem a verdade da situação no país sul-americano.

No entanto, ele enfatizou que, apesar desta agressão na mídia, muitos sinais de solidariedade, compreensão e amor no mundo foram criados em favor da Revolução Bolivariana.

Ele reiterou sua política baseada no diálogo como a essência do respeito pela diversidade com todas as nações do mundo, incluindo os Estados Unidos.

“Eu acredito no poder da palavra, na diplomacia, no direito internacional, mas com base no respeito pelas diferenças. O mundo deve aprender a coexistir com as diferenças”, disse ele.

Com relação a isso, o chefe de Estado informou que enviou mensagens de consideração a Donald Trump desde que ele assumiu o governo dos Estados Unidos, mas mesmo assim os laços entre os dois países estão em seu pior momento da história, assinalou.

Ele também lembrou as recentes ameaças de intervenção militar de Trump contra a nação sul-americana, o que viola a Carta das Nações Unidas, bem como os tratados e acordos bilaterais.

Mas, acrescentou, temos um excelente relacionamento com o povo americano. Apesar da política internacional agressiva de Washington, a Venezuela continua seu programa para enviar combustível para aquecimento a milhares de famílias americanas, disse ele.

Por outro lado, ele explicou que, mesmo com queixas sobre uma suposta ditadura na nação sul-americana, a direita tem 198 de 226 candidaturas registradas para as eleições regionais marcadas para outubro próximo.

Ele também detalhou à imprensa os programas sociais a favor do povo mantidos pela Revolução Bolivariana em 18 anos, nas áreas da saúde, educação, habitação, entre outras.

Resistência com Prensa Latina

 

 

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