Solidariedade

Movimento sindical na América Latina e no mundo denuncia golpe no Brasil

17/05/2016

Entidades sindicais em todo o mundo têm manifestado seu apoio à classe trabalhadora brasileira. Durante toda a semana, a CTB recebeu mensagens de apoio à população e em rechaço ao golpe.

A Federação Sindical Mundial (FSM), por meio de seu secretário-geral, George Mavrikos, expressou: “Manifestamos a nossa solidariedade com a CTB e apoiamos as lutas e os seus esforços contra a manipulação de um pequeno grupo de pessoas”.

Em nota, a Central Bolivariana Socialista de Trabalhadores e Trabalhadoras (CBST) manifestou: “Repudiamos total e categoricamente esta infame provocação que sem nenhum escrúpulo pretende jogar por terra os imensos avanços”.

Mesma posição dos movimentos sociais cubanos, entre eles a Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) “As organizações sociais e de massa da Revolução Cubana que acompanhamos os esforços articuladores e de luta por justiça social e unidade continental, manifestamos nossa indignação e repúdio ao golpe de Estado parlamentar”.

Já a central uruguaia PIT-CNT denunciou a ameaça que o golpe no Brasil pode gerar em toda a região. “A sorte de todos os povos de Nossa América corre perigo. Convocamos todo o povo uruguaio a manifestar sua mais ampla solidariedade com o povo brasileiro”.

“Somamo-nos à voz de protesto de milhões de cidadãos no mundo e em especial à classe trabalhadora do Brasil que está defendendo a vontade popular expressa nas urnas”, declarou a Central Nacional de Trabalhadores do Panamá (CNTP) demonstrando seu repúdio ao golpe.

FSM na América

A Federação Sindical Mundial (FSM) na América, em nome de todas as organizações filiadas no continente, tamboem condenou o golpe de Estado parlamentar-judicial contra a presidenta legitimamente eleita do Brasil Dilma Rousseff.

Em declaração, a FSM apoia o amplo repúdio e a indignação manifestados nas ruas com a palavra de ordem “Não ao golpe! Fora Temer!” pelo povo agrupado no combativo movimento sindical e demais organizações sociais e de massas.

A organização classista internacional denuncia que os verdadeiros culpados por tão detestáveis acontecimentos são os setores da direita, representantes da oligarquia bra­sileira, em conluio com a imprensa reacionária e conm o aberto apoio das transnacionais da comunicação e o imperialismo.

A mensagem, transmitida a todas as organizações operárias, progressistas e amigas do mundo, revela as verdadeiras intenções do golpe de Estado parlamentar-judicial de atacar o processo democrático brasileiro e desmontar os importantes programas sociais.

Em contraste, os golpistas buscam implantar um governo neoliberal que liquide as conquistas sociais alcançadas e que posibilite o saque das riquezas naturais do povo brasileiro por parte das grandes em­presas transnacionais, subordinando sua po­lítica externa aos intereses hegemônicos imperialistas.

A Federação Sindical Mundial declara que este golpe de novo tipo conspira contra o importante impulso dos governos de Lula e Dilma a um Brasil defensor de causas justas no plano internacional e inspirador da unidade e da integração latino-americana e caribenha.

A organização classista mundial assinala também que é uma agressão contra a Celac, a Unasul e faz parte da contraofensiva reacionária contra os processos progressistas da região e voltado contra os Brics, po­deroso conjunto de países que desafia a hegemonia estadunidense.

A FSM reitera o apoio resoluto ao movimento sindical de luta no Brasil e sua solidariedade irrestrita com o povo e o legítimo governo deste país irmão, liderado por sua presidenta Dilma Rousseff.

Com Portal da CTB e Granma

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