Rússia

Sanções dos EUA são dirigidas contra o povo russo, declara Putin

31/01/2018

As sanções dos EUA, incluindo a publicação da chamada lista do Kremlin, afetam cada um dos mais de 146 milhões de russos, denunciou o presidente Vladimir Putin.

Ao se referir à inclusão na lista acima mencionada de mais de 60 grandes empresários do país, Putin lembrou que, por trás de cada uma dessas pessoas, há dezenas de milhares de funcionários, trabalhadores nas empresas e negócios sob seu comando.

Portanto, colocar nossos empresários em listas de alerta, afeta também os mais de 146 milhões de habitantes de nosso país, disse Putin, que considerou a publicação um ato hostil.

Além disso, o gesto da Casa Branca, aprovado apenas algumas horas antes do prazo, estabelecido pelo Congresso dos EUA, para aprovar sanções contra a Rússia, compromete ainda mais as relações bilaterais entre ambos os países, apontou o presidente.

A chamada lista do Kremlin refere-se a todos os membros do gabinete, incluindo o primeiro-ministro Dmitri Medvedev, e os presidentes da Duma (câmara baixa), Vyacheslav Volodin e do Conselho da Federação (Senado), Valentina Matvienko.

Aqueles que impõem essas medidas dificilmente conhecem o nosso povo e o nosso país, porque tais ações negativas para os laços bilaterais, só levam a uma maior unidade da nossa nação e a um maior apoio ao presidente, alertou Matvienko.

A lista, que só deixou Putin fora, inclui também o prefeito de Moscou, Serguei Sabianin, e o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Embora a inclusão na lista acima mencionada não signifique a aplicação de quaisquer novas medidas contrárias, é um alerta às personalidades descritas como “tóxicas para as relações entre ambos países.

Os observadores consideram que o surgimento dos nomes dessas pessoas na lista do Kremlin é uma orientação, para a ação das instituições americanas, contra esses empresários.

No entanto, as recomendações para a Casa Branca excluíram a medida de atacar a emissão de obrigações pela Rússia nos Estados Unidos entre outras propostas mais radicais.

Fonte: Prensa Latina com tradução de Maria Helena De Eugênio para o Resistência

Compartilhe: