China

China comemora 59º aniversário da emancipação dos servos tibetanos

29/03/2018
Artistas encenam uma dança folclórica durante uma apresentação para marcar o Dia de Emancipação dos Servos do Tibet em Lhasa, Região Autônoma do Tibet / Foto: Xinhua-Jigme Dorgi

A República Popular da China comemorou, nesta quarta-feira (28), os 59 anos da libertação dos servos no Tibet.

Os chineses dão grande importância a essa data. Por ocasião da comemoração dos 50 anos de libertação, foi publicado, pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China, o “livro branco” sobre o Tibet. Nele se afirma que a emancipação de 1 milhão de servos no Tibet há 50 anos foi um ganho tão destacado quanto o movimento contra a escravatura nos Estados Unidos durante a guerra civil americana (1861 – 1865).

O livro branco diz que a decisão do governo de sufocar uma rebelião armada dos proprietários feudais de servos no dia 10 de março de 1959 e de liberá-los tem grande importância “não só na história do desenvolvimento dos direitos humanos na China, como também na história contra a escravidão no mundo”. “A importância desta ação é comparável com a libertação dos escravos durante a guerra civil norte-americana”, cita o livro branco chamado “Cinquenta Anos da Reforma Democrática no Tibet”.

Depois de sufocar a rebelião e da fuga do 14º Dalai Lama e seus seguidores ao exterior, o governo chinês executou a reforma democrática que finalmente resultou em mudanças profundas na região.

“Quando a camarilha do Dalai lançou a rebelião armada em grande escala para manter a servidão feudal teocrática, o governo chinês empreendeu ações para acabar com a revolta com o fim de defender a unidade nacional e emancipar os servos e escravos do Tibet”, acrescenta a publicação.

O documento também diz que a história tem demonstrado que a abolição da servidão, a liberação dos servos e escravos e a manutenção da unidade nacional contra a separação são causas progressistas e justas para proteção dos direitos humanos e a manutenção da soberania nacional.

O livro branco também acusa o Dalai lama, apoiado pelas forças contrárias à China no Ocidente, de encobrir a servidão feudal teocrática e de enganar a comunidade internacional.

“Desde que fugiu ao exterior há 50 anos, nunca cessou suas atividades separatistas para sabotar o desenvolvimento estável do Tibet”, diz a publicação.

O livro culpa “as forças contrárias à China no Ocidente” de “acusar o governo chinês, que aboliu a servidão feudal e emancipou os servos e escravos, de “violar os direitos humanos”. “Isto é completamente absurdo e suspeito”, acrescenta.

Da Redação do Resistência com informações da agência Xinhua

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