China

China lança no Brasil obra com escritos do presidente Xi Jinping

31/10/2019

Foi lançado nesta terça-feira (29) em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, sede oficial do governo estadual, o livro em dois tomos “Xi Jinping e a Governança da China”, com o pensamento do presidente chinês sobre o desenvolvimento político, econômico e social do país e sua política externa

A China está mesmo decidida a aprofundar suas relações com o Brasil, independentemente das diferenças políticas e ideológicas. E a aproveitar bem os amplos laços que tem no país para difundir a linha política do governo da República Popular e do Partido Comunista da China, hoje consubstanciados no pensamento de Xi Jinping sobre o socialismo com características chinesas na nova era.

Em conjunto com o governo do estado de São Paulo, instituições chinesas como o Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado, a Administração Editorial em Línguas Estrangeiras, a Embaixada no Brasil e o Consulado Geral em São Paulo, lançaram nesta terça-feira (29) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, o livro “Xi Jinping e a Governança da China” (volumes I e II), em sua versão brasileira – uma bem cuidada edição da Editora em Línguas Estrangeiras da China e da brasileira Contraponto.

O lançamento foi carregado de simbolismo político no quadro das relações entre a China e o Brasil.   O Partido Comunista da China e o Governo do país asiático enviaram a São Paulo a mais importante autoridade chinesa na área da Comunicação – o vice-ministro Liana Yanshun, chefe do Departamento de Comunicação do Partido Comunista da China.

O lançamento da obra ocorre às vésperas da visita do presidente do país e líder máximo do Partido Comunista da China ao Brasil, Xi Jinping, onde vem participar da Cúpula do Brics.

Os dois volumes registram as conquistas políticas, econômicas, sociais, culturais e no plano internacional alcançadas pelo povo chinês e o Partido Comunista, sob a liderança de Xi Jinping.

A obra, que já obteve grande repercussão no mundo, é publicada no Brasil no momento em que a China comemora o 70º aniversário do triunfo da revolução e da fundação da República Popular, e o 45º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas com o Brasil.

O chefe do Departamento de Comunicação do Partido Comunista da China mencionou os aspectos fundamentais do conteúdo das mais de 1.200 páginas dos dois tomos da versão brasileira de “Xi Jinping e a governança da China”.

O socialismo com características chinesas para nova época, o modo de governar um país tão complexo, como realizar as aspirações do povo chinês, como lidar com o mundo e contribuir com ele – esta é a preocupação de Xi Jinping expressas nesses livros, acentuou o vice-ministro Liana Yanshun.

O dirigente lembrou que tirar a população da pobreza é a maior preocupação do presidente chinês. A China ainda tem 16 milhões de pobres e a meta imediata estabelecida por Xi Jinping é extinguir a pobreza no prazo de um ano, com a construção de uma sociedade moderadamente próspera.

Liana Yanshun fez menção ainda ao desenvolvimento da economia chinesa, que está vivendo uma transição, passando de crescimento de alta velocidade para de alta qualidade, no quadro de um processo de reforma e abertura que vai continuar, apontando novos horizontes e caminhos para que a China continue a se desenvolver, ao mesmo tempo contribuindo com o resto do mundo .

No processo de abertura para o exterior, a obra de Xi Jinping põe foco também no intercâmbio e aprendizagem com as variadas culturas existentes na civilização humana.

O livro traz também o pensamento de Xi Jinping sobre política externa. O presidente da República e chefe do Partido Comunista defende a governança global, compartilhamento de benefícios, o desenvolvimento pacífico e a construção conjunta da ordem mundial, no momento em que o mundo vive grandes mudanças.

Liana Yanshun mencionou a iniciativa chinesa do novo cinturão e nova rota da seda como um dos mecanismos mais importantes para o desenvolvimento da economia mundial. O chefe da Comunicação do PC da China concluiu seu discurso referindo-se ao desenvolvimento das relações com o Brasil que já alcançaram o nível de “parceria estratégica global”.

Resistência, com informações do Brasil247

Compartilhe: