Resistência

Intelectuais e ativistas latino-americanos participam a partir desta sexta-feira (8) e até a próxima quinta-feira em Caracas, no encontro “Venezuela na Encruzilhada”, em apoio ao país e a outros governos progressistas do continente.

Na opinião da coordenadora da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade, Carmen Bohórquez, será uma reunião em que personalidades tanto internacionais como nacionais darão uma mostra de solidariedade com a Venezuela, com o povo que neste momento está acossado a partir de diferentes frentes.

A coordenadora informou que as atividades terão duas modalidades: uma de debates fechados, entre os intelectuais e artistas participantes, e outra pública.

Segundo ela, espera-se a participação de pensadores como Atílio Boron (Argentina), Ignacio Ramonet (França), Samir Amin (Egito) e Ángel Guerra (Cuba).

A iniciativa também pretende unificar as vozes de pensadores, ativistas e escritores de todo o mundo para exigir que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revogue o decreto que emitiu contra a Venezuela em abril 2015.

Diante desse fato, a Rede emitiu em 9 de março um documento no qual repudia a prorrogação do decreto estadunidense que aponta a Venezuela como uma ameaça contra os Estados Unidos.

Nós, intelectuais venezuelanos, temos um  compromisso duplo, por nascimento e por nossa formação, de defender a pátria que nos viu dar nossos primeiros passos e na qual nos formamos, diante de qualquer ameaça externa, disse Bohórquez.

A historiadora acrescentou que a Rede se incorporará ao Congresso da Pátria, e a partir deste mês instalará uma série de mesas de trabalho para aportar projetos e estratégias que permitam avançar no processo de fortalecimento da Revolução Bolivariana como único projeto político.

Por sua parte, o ministro da Cultura, Freddy Ñáñez, destacou que os cidadãos poderão participar nos debates públicos, uma ideia que nasceu com o objetivo de que o povo também seja incluído no  evento.

Prensa Latina