Luta pela paz

Conselho Mundial da Paz: Nota de repúdio à agressão imperialista contra a Síria

16/04/2018
Manifestantes opõem-se aos ataques contra a Síria e instam à unidade contra o racismo, o terrorismo e a guerra em Londres, 2015

O Conselho Mundial da Paz denuncia veementemente o ataque criminoso desta manhã (14 de abril) pelos imperialistas EUA, Grã Bretanha e França contra a Síria.

O bombardeio de alvos sírios a pretexto do uso de armas químicas pelo Exército Sírio a leste da capital, que, novamente, nunca foi confirmado, aconteceu apenas alguns dias após a Síria ter vencido os mercenários em Ghouta Oriental e evacuado a área, que retorna à relativa normalidade.

O precipitado ataque imperialista, com mais de 100 mísseis, e com os EUA, Grã Bretanha e França se auto-proclamando no papel de “promotores, juízes e carrascos”, estão provocando a sensibilidade dos amantes da paz e da grande maioria dos povos do mundo, e destaca o real objetivo dos imperialistas: realizar seu plano para um “Novo Oriente Médio”, controlar as fontes e rotas energéticas, as esferas de influência e mercados, com a mudança violenta de governos e o estabelecimento de regimes amigos.

O CMP nunca teve a menor dúvida sobre os objetivos dos imperialistas no Oriente Médio. Notamos em particular que o atual ataque a míssil contra a Síria foi tolerado e apoiado pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e pela UE (União Europeia), organismos que, antes do ataque e depois, em suas primeiras declarações, concordaram com o contexto, o espírito e a substância da bárbara agressão imperialista.

O CMP expressa sua firme solidariedade e apoio ao povo sírio, que tem sido confrontado com os planos imperialistas por sete anos, e insta aos membros e amigos do CMP a se mobilizarem em condena à agressão contra a Síria e a estarem atentos a possíveis ataques futuros.

Nenhuma agressão imperialista contra a Síria!

Sem guerras imperialistas!

Viva a solidariedade internacionalista entre os povos!

Conselho Mundial da Paz
Atenas, 14 de abril de 2018

Fonte: Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz)

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