GEOPOLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Equador põe em dúvida imparcialidade do Secretário Geral da OEA sobre a situação na Venezuela[:es]Ecuador cuestiona la imparcialidad del secretario de la OEA sobre situación en Venezuela

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O representante do Equador na Organização dos Estados Americanos (OEA), Marco Albuja, reiterou nesta quarta-feira (1/6) que a invocação da Carta Interamericana por parte do Secretário Geral do organismo, o uruguaio Luis Almagro, e a convocatória a uma sessão urgente para analisar a situação institucional na Venezuela está fora de lugar.

“O governo do Equador expressa novamente sua preocupação e seu repúdio ante as recentes declarações do secretário geral da organização, que longe de permitir construir um diálogo e um consenso no continente, gera profundas divisões”, disse Albuja em referência a uma carta escrita por Almagro em que declara sua posição pessoal e profere duros epítetos contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Durante uma reunião do Conselho Permanente, o representante equatoriano declarou que os termos da carta foram sem precedentes na sua forma e conteúdo, com um tom distante da equanimidade e da contenção que se exige da representação de um organismo que é composto por Estados livres e soberanos.

“Com suas ações, a secretaria geral mostra que se encontra deslocada em relação aos acontecimentos no hemisfério, o que afeta sua imparcialidade e impacta negativamente nos problemas hemisféricos, sendo seus pronunciamentos fora de lugar, pois está tomando decisões por conta própria, de uma maneira sui generis, sem respeitar nenhuma norma mínima de fundo nem de forma”, disse.

O Governo do Equador enfatizou que todas as atitudes da Secretaria Geral da OEA e de seu Secretário “devem e têm” que ajustar-se ao regulamento acordado pelos Estados que compõem o organismo, realçou Albuja.

O país andino fez um chamamento ao secretário geral para que respeite de maneira irrestrita as normas de funcionamento de seu cargo.

“Meu país, meu governo, não estamos de acordo com os pronunciamentos realizados pelo secretário geral e cremos, como já foi dito por muitos Estados no dia de hoje, que a solução a qualquer problema da República Bolivariana da Venezuela deve ser alcançada pela via do diálogo e decidida pelos cidadãos e cidadãs venezuelanos”, sentenciou.

Fonte: Andes

Tradução da Redação do Resistência

[:es]El representante de Ecuador en la Organización de Estados Americanos (OEA), Marco Albuja, reiteró este miércoles que la invocación de la Carta Interamericana por parte del secretario general del organismo, el uruguayo Luis Almagro, y la convocatoria a una sesión urgente para analizar la situación institucional en Venezuela está fuera de lugar.

“El gobierno de Ecuador expresa nuevamente su preocupación y rechazo ante las recientes declaraciones del secretario general de la organización, que lejos de permitir construir undiálogo y consenso en el continente, en el hemisferio, genera profundas divisiones”, dijo Albuja en referencia a una carta escrita por Almagro en la que evidencia su posición personal y duros epítetos contra el presidente venezolano, Nicolás Maduro.

Durante una reunión del Consejo Permanente, el representante ecuatoriano tildó a los términos de la misiva como inéditos en sus formas y contenidos, con un tono alejado de la ecuanimidad y mesura que exigen la representación de un organismo que está conformado por estados libres y soberanos.

“Con su accionar, la secretaría general demuestra que se encuentra desubicada de los acontecimientos que suceden en el hemisferio, alejan su imparcialidad y la comprometen negativamente en los problemas hemisféricos; siendo sus pronunciamientos fuera de lugar, pues está tomando decisiones por cuenta propia, de una manera sui generis, sin respetar ninguna norma mínima de fondo ni de forma”, subrayó.

El gobierno de Ecuador enfatizó que todas las actuaciones de la secretaría general de la OEA y de su secretario “deben y tienen” que ajustarse a la normativa acordada por los Estados que conforman el organismo, recalcó Albuja.

El país andino hizo un llamado al secretario general para que respete de manera irrestricta las normas de funcionamiento de su cargo.

“Mi país, mi gobierno no estamos de acuerdo con los pronunciamientos realizados por el secretario general y creemos, como ya lo han expresado muchos de los estados el día de hoy, que la solución a cualquier problema de la República Bolivariana de Venezuela debe ser alcanzado por la vía del diálogo y resuelta por los propios ciudadanos y ciudadanas venezolanos”, sentenció.

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