Após as conversações oficiais entre os dois chefes de Estado, os presidentes de Cuba e dos Estados Unidos deram uma coletiva conjunta à imprensa nesta segunda-feira (21), em Havana. O presidente cubano Raúl Castro declarou que nos 15 meses transcorridos desde o anúncio do restabelecimento de relações diplomáticas, obteve-se resultados concretos e que tem o prazer de dar boas-vindas ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, depois de 88 anos desde que o último presidente estadunidense viajou à ilha.
Disse também Raúl que alguns vínculos de cooperação se têm materializado, especialmente na área das telecomunicações, na compra de equipamentos médicos e para a proteção ao meio ambiente, assim como o trabalho em parceria para combater enfermidades como a zika e o câncer.
A respeito das medidas tomadas pelo presidente Barack Obama durante seu período de mandato, Raúl considerou que são positivas, mas insuficientes, e que podiam aplicar-se outras para fazer uma importante contribuição ao levantamento do bloqueio. “O desmantelamento do bloqueio é essencial porque o mesmo continua em vigor e têm efeitos intimidatórios de alcance extraterritorial”, assinalou.
Por sua parte, Obama agradeceu ao povo cubano a calorosa recepção e comentou que ver um presidente dos Estados Unidos na ilha era impensável, mas “este é um novo dia”. Além disso, declarou em sua intervenção que o destino de Cuba não vai ser decidido nem pelos EUA nem por outro país, “o futuro de Cuba é soberano e será decidido pelos cubanos e por ninguém mais”.
“Depois de mais de cinco décadas, as relações entre nossos governos não se vão desenvolver da noite para o dia”, afirmou. “O respeito mútuo é necessário para que possamos trabalhar bem e melhorar a vida de nossos povos, temos que falar das nossas diferenças de maneira direta”, disse também o presidente dos EUA.
Em resposta a algumas perguntas, o presidente Obama afirmou que Cuba e Estados Unidos têm sistemas distintos de governo e duas economias distintas e décadas de diferenças profundas, “mas estamos avançando, não voltaremos atrás”.
Fonte: Granma
Tradução: Wevergton Brito Lima, para o Resistência
[:es]Tras las conversaciones oficiales los presidentes de Cuba y Estados Unidos ofrecieron declaraciones a la prensa. El mandatario cubano Raúl Castro expresó que en los 15 meses transcurridos desde el anuncio del restablecimiento de las relaciones se han obtenido resultados concretos, y que se complace de recibir al mandatario de Estados Unidos Barack Obama, después de 88 años de que un presidente de ese país viajara a la Isla.
Mencionó además que algunos vínculos de cooperación se han materializado especialmente en el área de las telecomunicaciones, en la compra de equipamientos médicos y para la protección del medio ambiente, así como el trabajo mano a mano para combatir enfermedades como el Zika y el cáncer.
Respecto a las medidas tomadas por el presidente Barack Obama durante su periodo de mandato, indicó Raúl que estas son positivas pero no suficientes, y que podían aplicarse otras para hacer una importante contribución al levantamiento del bloqueo. El desmantelamiento del bloqueo es esencial porque continúa en vigor y tiene efectos intimidatorios de alcance extraterritorial, agregó.
Por su parte, Obama agradeció al pueblo cubano por la bienvenida y comentó que ver un presidente de Estados Unidos aquí en la Isla era impensable, pero esto es un nuevo día. Asimismo, expresó en su intervención que el destino de Cuba no va a ser decidido ni por EE.UU. ni por otro país, el futuro de Cuba es soberano y será decidido por los cubanos y por nadie más.
Después de más de cinco décadas, las relaciones entre nuestros gobiernos no se van a desarrollar de la noche a la mañana, manifestó. El respeto mutuo es necesario para que podamos trabajar bien y mejorar las vidas de nuestros pueblos, hay que hablar de las diferencias de manera directa, expresó también el presidente de EE.UU.
En tanto, en respuesta a algunas preguntas, el presidente Obama manifestó que Cuba y Estados Unidos tienen dos sistemas distintos de gobiernos y dos economías distintas y décadas de diferencias profundas, pero que estamos avanzando, no volvemos a atrás.
