Bolívia

Evo Morales: “Não abandonaremos a revolução democrática e popular”

03/04/2016
Evo fala aos movimentos sociais bolivianos

O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou neste sábado (2), que a revolução democrática que se desenvolve desde 2006 é um processo único e inédito no país.

Somos humanos, erramos, mas temos o direito de retificar e é o que faremos para seguir aperfeiçoando-nos, sublinhou Evo Morales ao instalar a Cúpula dos Trabalhadores e Movimentos Sociais em Cochabamba.

São os movimentos sociais que sabem fazer suas demandas, a partir das opiniões da base. É com esses elementos que se faz o programa de governo, pontuou o chefe de Estado.

Morales acusou a direita nacional de se aliar ao governo dos Estados Unidos para perpetrar uma guerra suja através dos meios de comunicação e das  redes sociais.

Esta agressão, que não é a primeira contra o processo de mudanças, será derrotada usando as mesmas armas deles, assegurou Morales.

Na opinião do presidente boliviano, são as potências capitalistas encabeçadas por Washington que criam as crises energéticas, baixam os preços das matérias-primas e, como sua industrialização não vai bem, querem comprar barato os recursos naturais dos países menos desenvolvidos e vender seus produtos a altos preços.

O mandatário recordou que durante a época neoliberal a dívida externa superava o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Quando chegamos ao poder em 2006, o PIB era de 9 bilhões de dólares e agora contamos com 34 bilhões, disse.

Não abandonaremos o processo de mudanças, nem a revolução democrática popular da Bolívia, afirmou o presidente da nação andina-amazônica.

Prensa Latina

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