Venezuela

Maduro: “A Constituinte é a liderança coletiva da nação”

21/08/2017

O desenvolvimento da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) é o caminho para impulsionar a contraofensiva das forças revolucionárias com a finalidade de conseguir a recuperação política e socioeconômica da nação, indicou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

“Tenho uma grande fé no exercício pleno de nossa soberania nacional sem aceitar chantagens nem pressões e menos ainda do imperialismo norte-americano. A Constituinte porá ordem na justiça como está pondo, na institucionalidade, no Estado, na economia e vai ser meu eixo, meu suporte fundamental para que terminemos um 2017 em um bom nível de recuperação geral da sociedade, da política, da paz, que é o mais importante”, expressou durante sua participação no programa “José Vicente Hoy”, transmitido neste domingo (20).

O chefe de Estado afirmou que concebeu a ANC como “uma liderança, coletiva que represente todo um país, sempre com um líder central, neste caso cabe a mim neste momento, mas o líder central deve contar com uma liderança coletiva e compartilhada”.

Destacou que a participação de mais de 8 milhões de pessoas durante a eleição constituinte, realizada em 30 de julho último, foi uma demonstração do heroísmo, amor e lealdade do povo.

Vitória nas eleições regionais

Maduro indicou que as forças revolucionárias obterão uma grande vitória popular nas eleições regionais previstas para outubro.

“Vamos rumo a uma grande vitória porque o povo quer, as pessoas querem governadores para consolidar a paz. As pessoas se cansaram de governadores como o do estado de Miranda que sai às ruas para destruir e não para governar”, disse.

Assinalou que a oposição, apesar de ter submetido o país a três meses de instabilidade política com ações de rua, terminou reconhecendo o Poder Eleitoral com a inscrição de seus candidatos às eleições regionais.

Por outro lado, o presidente confirmou a vontade do Executivo de estabelecer um diálogo político permanente com os setores adversários do chavismo, a fim de consolidar “os anos vindouros como os anos de paz”, e afirmou que a “pior política” que a oposição pode ter é continuar subestimando o Executivo e o povo venezuelano.

O presidente sustentou que os ataques internacionais perpetrados contra a nação intentam frear o modelo humanista da Revolução Bolivariana, e informou que o governo nacional mantém neutralizados três grupos que desde o exterior insistem em atentar contra a paz do país.

Ações econômicas

Na entrevista, o chefe de Estado anunciou que durante os próximos dias o governo divulgará um conjunto de ações para combater a especulação gerada pela guerra econômica perpetrada por setores da direita contra o povo.

Também reafirmou que o desenvolvimento da Agenda Econômica Bolivariana e seus 15 motores é a “estratégia correta da independência econômica para libertar-nos da dependência do petróleo”.

Resistência, com Agência Venezuelana de Notícias

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