Resistência

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, registrou sua candidatura nesta terça-feira (27) no Conselho Nacional Eleitoral em Caracas.

O mandatário aceitou a postulação feita por 10 partidos políticos para ser o candidato presidencial para o novo período de gobierno 2019-2025.

Maduro indicou que o 2º Plano da Pátria é resultado da consulta “com mais de 3 milhões e meio de pessoas”, e acescentou que esse plano, produto de uma profunda discussão em todo o território nacional, é o plano “rumo à prosperidade econômica”.

Um representante de cada partido registrou Nicolás Maduro como seu candidato. Pelo Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), o vice-presidente da legenda, Diosdado Cabello; pelo partido Somos Venezuela, Delcy Eloína Rodríguez; pelo Movimento Tupamaro, José Pinto; pela Unidade Popular Venezuelana (UPV), Henry Hernández; Didalco Bolívar, pelo Partido Podemos; pelo partido Pátria para Todos (PPT), Rafael Uzcátegui; pela Organização Renovadora Autêntica (ORA), Luís Reyes; pelo movimento político Aliança para a Mudança, Ricardo Sánchez; pelo Movimento Eleitoral do Povo (MEP), Gilberto Jiménez, e pelo Partido Comunista da Venezuela (PCV), Oscar Figuera.

Ano chave

O presidente da República Bolivariana da Venezuela afirmou no ato político realizado após registrar sua candidatura à reeleição no Conselho Nacional Eleitoral em Caracas que 2018 é um ano chave para a história do povo venezuelano,

“Este ano é chave para a história da Venezuela, marcará o início de um tempo de renovação para poder conquistar o futuro”, disse em seu discurso.

Ressaltou que um fator determinante para transformar o país, é o 2º Plano da Pátria, feito através de consultas ao povo.

“Temos plano, temos candidato e temos povo, preparemo-nos, pois, para uma grande vitória no cenário que tenhamos que enfrentar”, afirmou.

Maduro fez uma conclamação para alcançar a meta de 10 milhões de votos para a Revolução Bolivariana, “unindo todos os que possam se unir” (…) “Comprometo-me a dar a vitória presidencial ao povo da Venezuela”.

Nicolás Maduro convocou o povo venezuelano a organizar-se e dar uma lição de votos aos que convoquem o boicote eleitoral. .

Para o presidente e candidato à reeleição, esta é a resposta que devem dar os revolucionários e chavistas se os partidos de direita não registrarem candidaturas e fizerem um chamado ao boicote.

Nesse sentido, conclamou o povo venezuelano a ir às ruas em massa como fez em 30 de julho do ano passado na eleição à Assembleia Nacional Constituinte.

Maduro assinalou que no cenário em que algum membro da oposição registre sua candidatura, as forças políticas chavistas se lançarão às ruas para fazer uma campanha com o povo de forma alegre, programática.

Resistência, com Correo del Orinoco