Venezuela

Na Venezuela a História está mais viva do que nunca

05/07/2016

Há 205 anos a Venezuela declarou sua emancipação da Espanha com a assinatura do documento conhecido como a Ata da Declaração de Indepen­dência. A assinatura desse documento de brica de 5 de julho de 1811 foi a continuidade do movimento popular iniciado em 19 de abril de 1810 pela municipalidade de Caracas. Naquela ocasião se rompia a fidelidade ao rei Fernando VII da Es­panha e com isso a relação com a metrópole. À importante assinatura do documento no Congresso se somaram outras províncias venezuelanas agru­padas na Confederação Ame­ri­cana da Venezuela no  Continente Meridional.

Os documentos da época assinalam que a Ata, elaborada por Juan Germán Roscio e Francisco Isnardi, foi aprovada no dia 7 por todos os deputados.

“Nós, pois, em nome e com a vontade e autoridade que temos do virtuoso povo da Vene­zuela, declaramos solenemente ao mundo que suas Províncias Uni­das são e devem ser desde hoje, de fato e de direito, Estados livres, soberanos e independentes e que estão absolvidos de toda submissão e dependência da Coroa da Es­panha ou dos que se dizem ou disseram seus empoderados ou representantes, e que como tal Estado livre e independente tem um pleno poder para dar-se a forma de governo que seja conforme a vontade geral de seus povos”, diz um fragmento do histórico texto.

Embora a independência já fosse um fato jurídico, foi apenas no campo de batalha que foi finalmente selada, com as batalhas de Carabobo (24 de junho de 1821) e a Batalha naval do Lago de Maracaibo (24 de julho de 1823).

O papel do prócer venezuelano, Simón Bolívar, assim como o de outras figuras da época, influem em um movimento independentista com vocação regional.

Dois séculos depois, o país continua lutando por manter essas conquistas e contra a ingerência estrangeira em seus assuntos internos. A batalha que desenvolve atualmente a atual administração do presidente Nicolás Ma­duro, na continuidade da Revo­lução iniciada pelo líder bolivariano, Hugo Chávez, se apega mais do que nunca à letra da Ata independentista nesta nação sul-americana.

As constantes ameaças ao projeto bolivariano impulsionam a luta sob o signo da união cívico-militar e com a premissa de defender o que foi conquistado nestes anos.

Na celebração do 201º aniversário da data, o então presidente Hugo Chávez exclamou ante a Assembleia Nacional: “Hoje a história está más viva do que nunca” e resumia que não a história venezuelana estava plena futuro.

Fonte: Granma

 

Compartilhe: