Colonialismo

Porto Rico: Partido Comunista condena submissão da elite aos Estados Unidos

27/04/2016

O Partido Comunista de Porto Rico (PCPR) repudiou a submissão com que a elite portorriquenha dos partidos Popular Democrático (PPD) e Novo Progressista (PNP) maneja a crise econômica que atravessa o país.

“A elite parasitária, para manter suas cômodas posições como administradores da pilhagem, segue o jogo de rapina do imperialismo estadunidense para manter a exploração sobre os trabalhadores do país”, declara o PCPR.

A organização dos comunistas portorriquenhos considera que o governo colonial continua jogando com a vida e o futuro de milhares de trabalhadores e trabalhadoras, enquanto em meio a sua propaganda eleitoreira, no dia a dia o país se afunda e a classe operária suporta o peso da crise.

“Esta elite colonial, tanto o PPD como o PNP, se mostra submissa diante da possível legislação de uma junta federal de controle fiscal, que é contra os interesses da classe trabalhadora”, expressou a Comissão Política do PCPR.

O Partido Comunista questionou: “Se se apresentam como verdadeiros representantes dos interesses do povo, por que não discutem e atendem os verdadeiros problemas que o afligem”?

“Cada vez é mais evidente que não se preocupam com discutir os problemas que enfrentamos”, diz a declaração dos comunistas ao referir-se ao risco que correm os fundos de pensão dos aposentados.

A declaração se refere às políticas de austeridade que afetam as escolas públicas, a saúde, os serviços para a proteção social.

Acusou o partido oficialista PPD e o anexionista PNP, que se alternaram no governo nos últimos 40 anos, de serem “verdadeiros representantes do colonialismo e da exploração capitalista em Porto Rico, defendendo seus interesses para manter o controle do orçamento da colônia”.

O PCPR expressou que a elite colonial não vê a crise desde a perspectiva da classe trabalhadora porque defender seus direitos contraria os seus próprios.

A organização comunista disse que essa elite colonial necessita reativar os ciclos de endividamento por meio da privatização das corporações e serviços públicos, pelo que a administração colonial é igualmente cúmplice do Congresso dos Estados Unidos ao tratar de defender seus direitos sobre o orçamento sob uma possível junta federal.

Correo del Orinoco

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