Resistência

Centenas de milhares de cubanos marcharam nesta terça-feira (1º/5) na Praça da Revolução José Martí, Havana, em respaldo à Revolução, sua liderança histórica e à recém-eleita nova direção do país.

Neste Dia Internacional dos Trabalhadores a marcha foi uma contundente demonstração das sólidas bases da Revolução e do apoio majoritário dos trabalhadores e do povo à atualização do modelo econômico e social, afirmou o secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), Ulisses Guilarte.

Nas palavras centrais da mobilização, o dirigente destacou que os cubanos continuam construindo uma nação soberana, independente, democrática, próspera e socialista.

Guilarte destacou que em todo o país milhões de homens, mulheres e crianças protagonizam neste 1º de maio uma grande demonstração popular, presidida pelo lema Unidade, Compromisso e Vitória, que guia também o processo de convocação ao XXI Congresso da CTC, organização que representa mais de três milhões de trabalhadores e que completa 80 anos em 2019.

Assistem-nos muitas razões para converter este dia em um novo respaldo ao primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, e ao recém-eleito presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel, disse.

De acordo com o secretário-eral da CTC, os cubanos também marcharam nas 15 províncias do país para render homenagem ao líder histórico da Revolução, Fidel Castro (1926-2016).

Ratificamos nossa firme determinação de cumprir com o conceito de Revolução que ele nos legou, sentenciou na praça da Revolução José Martí, onde um mar de povo desfilou vestido das cores nacionais (vermelho, azul e branco) e portando bandeiras e cartazes, mobilização presidida por Raúl Castro e Díaz-Canel.

Em sua intervenção, Guilarte demandou, em nome dos cubanos, o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Estados Unidos à maior das Antilhas durante mais de 55 anos.

Assim como exigiu a devolução do território ocupado por uma base naval de Estados Unidos na oriental província de Guantánamo.

O líder sindical manifestou também a solidariedade dos habitantes da ilha com a Revolução Bolivariana da Venezuela, a Revolução Sandinista de Nicarágua e ao ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra preso.

Fonte: Prensa Latina