Síria continua apoiando povos árabes e combatendo o terrorismo

04/03/2014

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, confirmou nesta terça-feira (4) o apoio de seu país à causa dos povos árabes e aos esforços para preservar sua identidade.

Ao receber uma delegação da Junta de Relações Exteriores da Organização Diplomacia Popular jordaniana encabeçada por Nahed Hattar, al-Assad disse que o povo sírio, apesar da guerra que sofre, manterá o apoio a seus irmãos da Jordânia na luta por preservar sua identidade e seu Estado.

O presidente reiterou igualmente o rechaço de Damasco aos planos que são tramados na região a fim de consagrar Israel como Estado judeu e esvaziar a Palestina de seus habitantes árabes.

Ademais, agregou, seguiremos opondo-nos aos intentos de liquidar a causa do povo palestino às custas da existência da própria Palestina e da Jordânia.

Al-Assad ressaltou a importância do papel das vanguardas intelectuais e sociais do mundo árabe na criação de um movimento popular oposto aos planos hostis aos povos da região.

Por sua parte, os membros da delegação afirmaram que a firmeza da Síria constrói um dos pilares para frustrar o complô que os países árabes enfrentam.

A agressão com que a Síria está confrontada, explicaram, é o prelúdio de novos projetos similares do Ocidente na região.

Os visitantes explicaram que um dos objetivos da Junta é mobilizar a opinião pública árabe contra o terrorismo, não só na Síria, mas em toda a região.

O povo jordaniano, enfatizaram, não aceitará que a soberania da Síria seja violada.

Luta contra o terrorismo

Em outro evento, a delegação oficial de Damasco à conferência de Genebra, afirmo que o objetivo da Síria é o restabelecimento da segurança, da estabilidade e a contenção do terrorismo no país.
Uma vez alcançados esses objetivos, explicou a assessora política e de imprensa da Presidência da República, Bouzeina Shaaban, se passaria à discussão do tema de um governo amplo.

Em declarações ao canal libanês Al-Mayadeen, a assessora política detalhou que a conferência de Genebra não constitui um objetivo em si mesmo para o governo sírio, mas um meio para deter o derramamento de sangue dos sírios e pôr fim ao conflito armado no país.

Sobre as eleições presidenciais, Shaabam defendeu que se realizarão em data a ser marcada, com a participação de candidatos de todos os partidos da oposição.

Ao referir-se ao tema humanitário, a assessora presidencial precisou que Damasco apoia o conteúdo da Resolução 2139 da ONU sobre a prestação de assistência humanitária às pessoas necessitadas na Síria.

Nesse sentido, acrescentou, o governo coopera desde o inicio da crise com as organizações da ONU, o Crescente Vermelho Árabe-Síria e a Cruz Vermelha Internacional para fazer chegar a ajuda a qualquer região, mas os terroristas com suas ações violentas impedem a entrega dessas ajudas aos necessitados.

O maior beneficiado com tudo o que está ocorrendo na Síria, disse Shabaam, é Israel, cujos oficiais monitoram as operações militares na Síria.

Tel Aviv, afirmou a assessora, está desenvolvendo dezenas de cenários para a suposta “Grande Batalha de Damasco” (em referência a uma anunciada ofensiva dos grupos paramilitares armados contra a capital), mas o Exército Sírio está atento e completou todos os preparativos requeridos para abortar qualquer variante de agressão possível.

Prensa Latina

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