Eurásia

União Econômica Euro-asiática quer urgência no debate sobre moeda única

08/04/2016

A questão da introdução de moeda única no âmbito da União Econômica Euro-asiática tem que ser examinada no futuro mais próximo, declarou o vice-primeiro-ministro do Quirguistão, Aaly Karashev.

Falando no âmbito do fórum internacional “Uma Perspectiva Econômica para a Eurásia”, que reuniu nesta sexta-feira (8) representantes da União Econômica Eurasiática (UEE), Karashev disse o seguinte que “no futuro mais próximo, temos que examinar a questão da regulação monetária, particularmente a introdução de uma moeda única da UEE para comércio conjunto e regulação alfandegária dentro de organização”, afirmou.

O representante do governo quirguiz salientou que a UEE faria bem em introduzir aquilo que chamou de “fatores de cooperação de longo prazo”. Entre eles, uma bolsa de mercadorias para fomentar o mercado de hidrocarbonetos, um portal único de contratos públicos da UEE que reforçaria a cooperação entre produtores dos países que fazem parte da associação.

Por sua parte, o deputado da Assembleia Nacional da Armênia, Grant Bagratyan, concordou com a importância da moeda única: “A questão da moeda é muito urgente e eu não acho que pode ser adiada para 2025”, disse ele. Para o deputado, se esta questão fica sem solução, corre-se o risco de “se tornar um obstáculo sério para o crescimento das economias dos países da UEE”.

Em 2015, o presidente do Banco Central da Armênia, Artur Dzhavadyan, disse que as conversas sobre a introdução da moeda única na UEE são prematuras. Ele informou que na reunião de chefes dos bancos centrais dos países da UEE, as partes russa e cazaque disseram que até o ano 2025 este assunto não será discutido. Dzhavadyan disse que ele e os seus colegas da UEE tinham discutido a questão e chegaram à conclusão de que o processo exigiria de 30 a 40 anos para ser completado.

A UEE é uma união econômica internacional de integração. Começou o seu trabalho em 1º de janeiro de 2015. Atualmente os membros da UEE são a Rússia, a Armênia, a Bielorrússia, o Cazaquistão e o Quirguistão.

Sputnik

 

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