Guerra imperialista

Imperialismo estadunidense fabrica pretexto para atacar a Síria

30/06/2017
Manifestante segura cartaz em que diz que EUA mentem sobre Iraque, Afeganistão, Libia, Síria e Irã

Washington está preparando terreno para agressão militar contra a Síria ao acusar o presidente do país, Bashar Assad, de estar preparando um novo ataque químico, declarou à Sputnik o vice-presidente do Comitê da Defesa da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Andrei Krasov.

Depois de lançar as acusações, a Casa Branca avisou que EUA não iriam se calar.

“[Washington] está preparando o terreno para justificar a agressão militar contra um Estado soberano [Síria]”, diz Krasov.

Krasov também apontou que os EUA sempre usam “notícias falsas” para “desestabilizar a situação em certos países”. Em particular, o deputado especificou a situação no Iraque, em 2003, quando o então secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, apresentou ao Conselho de Segurança da ONU suposta informação sobre o governo iraquiano possuir armas químicas o que, por sua vez, “justificou” a invasão no país, bem como a derrubada de Sadam Husein.

“Não há nada de novo, acho que a comunidade internacional deve condenar essas ações impulsivas por parte da administração dos EUA”, apontou.

A oposição síria denunciou, em 4 de abril, um suposto ataque com armas químicas na cidade de Khan Shaykhun (província de Idlib), que deixou mais de 80 mortos, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Forças de oposição culparam Damasco pelo incidente, mas as autoridades sírias rejeitaram as acusações, afirmando que todos os arsenais químicos foram retirados do país e eliminados sob a supervisão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ). O governo sírio declarou nunca ter usado substâncias tóxicas contra a sua população, nem contra forças de oposição ou terroristas.

Apesar de a investigação do ataque ainda não ter sido concluída, em 7 de abril, 59 mísseis norte-americanos atacaram a base aérea síria de Shayrat (província de Homs), em “retaliação” ao uso de armas químicas pelo governo de Bashar Assad.

Fonte: Sputnik

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