Solidariedade

Movimento de solidariedade a Cuba homenageia Fidel e Che no México

20/03/2017

O 22° Encontro Nacional Mexicano de Solidaridade a Cuba (MMSC) rendeu, no último sábado (18), homenagem ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro e ao revolucionário Ernesto Che Guevara.

O encontro, organizado pelo Movimento Mexicano de Solidaridade a Cuba (MMSC), reúne na Universidade Obrera, na Cidade do México, delegados de mais de vinte estados do país.

Jesús Escamilla, dirigente do MMSC, disse que o movimento tem entre seus objetivos continuar a obra de Fidel e Che, sobretudo em momentos de incerteza e ameaças ao México e a outros países por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Escamilla disse à Prensa Latina que a celebração ininterrupta durante 22 anos deste tipo de encontro confirma que o apoio do  povo mexicano à  Revolução Cubana venceu a prova do tempo e das vicissitudes de mais de duas décadas.

O embaixador cubano no México, Pedro Núñez Mosquera, evocou as relações entre as duas nações,  unidas pela história, e recordou que os cubanos participaram  na guerra pela  independência mexicana, e neste país, José María Heredia e José Martí fizeram história.

Marta Silva, da Associação Hondurenha de Amizade com Cuba, anunciou no foro a realização do Segundo Encontro Centro-americano de Solidaridade com a ilha, que ocorrerá em San Salvador, capital de El Salvador, em 27 e 28 de julho.

Representantes de organizações solidárias da Colômbia e dos Estados Unidos, de organizações políticas mexicanas, expressaram mensagens de apoio ao encontro, do qual participaram embaixadores da Palestina e da Venezuela, assim como diplomatas de outros países.

O filósofo e ensaísta cubano Fernando Martínez Heredia discorreu em uma palestra magistral  sobre as origens e a vigência do pensamento político de Fidel Castro que, disse,  fundamentou-se no ideário martiano e de Karl Marx e Friedrich Engels para interpretar a época e o rumo de suas batalhas pela  libertação de sua pátria e pela construção de uma sociedade socialista e anti-imperialista.

Por sua vez, Aleida Guevara, filha de Che Guevara, expôs sobre a ideologia e a ação do médico, estadista e guerrilheiro argentino-cubano, cujos ideais têm vigência renovada quando se completam 50 anos desde que foi assassinado na Bolívia.

Orlando Oramas Leon, na Prensa Latina, tradução de Luci Nascimento para o Resistência

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