Internacionalismo

A partir desta terça-feira Lima é a capital dos povos da América Latina e do Caribe

10/04/2018

Com o começo, nesta terça-feira, 10 de abril, da Cúpula dos Povos, um evento alternativo com vista à 7ª Cúpula das Américas, Lima se torna capital latino-americana e caribenha dos movimentos sociais, partidos progressistas e jovens comprometidos com a unidade, o anti-imperialismo e os princípios de justiça e igualdade para a região.

O evento, que se realizará até o dia 14 de abril, “será um grande ato de solidariedade continental”, disse à imprensa cubana um dos organizadores e secretário-geral da Confederação Geral de Trabalhadores do Peru (CGTP), Gerónimo López.

Nesse sentido, destacou o apoio à Revolução Cubana e reafirmou o apoio aos governos progressistas e de esquerda da América Latina e do Caribe que são sabotados pelo imperialismo.

Entre os atos previstos, acrescentou, será realizada uma grande passeata anti-imperialista, sob o lema “Trump fora do Peru”, no dia 12 de abril, quando estava prevista a chegado do presidente estadunidense que, segundo as últimas notícias, teria desistido de ir a Lima.

O jornalista peruano Carlos Rombambil, da emissora Rádio Cielo, disse ao jornal Granma que o povo de seu país tem a responsabilidade pela reafirmação de qual é o sentir dos latino-americanos no que diz respeito ao presidente Trump.

“Em 12 de abril temos o compromisso de unir todas as forças para demonstrar, através desta passeata anti-imperialista, nosso apoio à Revolução Cubana, a Revolução Bolivariana e os movimentos progressistas”, acrescentou.

Em meio deste contexto, começa também nesta terça-feira (10) o Foro da Sociedade Civil, um espaço liderado pela Organização dos Estados Americanos que é utilizado para estigmatizar os países que não são do agrado de Washington.

Cuba, que assiste pela segunda vez com sua delegação a este evento, denunciou a tentativa — converter mercenários — e grupos com vínculos terroristas, como supostos representantes da sociedade civil da Ilha maior das Antilhas, uma estratégia que já foi utilizada na Cúpula do Panamá, em 2015.

Os representantes legítimos da sociedade cubana chegaram no domingo, 8 de abril, a Lima e ratificaram mediante uma declaração que participarão dos foros paralelos e da Cúpula dos Povos com “grande sentido de responsabilidade e espírito construtivo”, mas não serão toleradas as provocações.

Fonte: Granma

 

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