Resistência

A liderança do Partido Comunista da Venezuela (PCV) relatou, como resultado dos encontros entre organizações políticas do chavismo, o avanço de uma aliança patriótica anti-imperialista que incorpora os setores mais amplos dos movimentos populares.

Tal afirmação foi feita por Yul Jabour, membro do PCV, que pontuou que esta coligação de partidos visa a apresentar uma proposta unificada em todo o país antes das eleições presidenciais, das câmaras municipais e assembleias legislativas estaduais, que serão realizadas em 20 de maio.

“Estamos envidando esforços conjuntos, com as outras organizações do Grã Polo Patriótico e do Partido Socialista Unido da Venezuela, para conseguir pontos de concordância e consolidar estas posições unitárias em relação ao envio das candidaturas para o Conselho Nacional Eleitoral, embora haja alguns casos de inconsistências em Apure, Carabobo, Portuguesa e Barinas, onde esperamos que, através dos mecanismos estabelecidos, seja possível resolver essas situações “, explicou.

O líder do partido do galo vermelho afirmou que, no caso de não ser possível, em alguma circunscrição, chegar a um acordo com o PSUV, será então apresentada uma lista de candidatos juntamente com outras forças do GPP.

Do ponto de vista econômico, Jabor indicou que no projeto de Lei de Investimentos Estrangeiros, que será discutido na Assembleia Nacional Constituinte, os tratados de dupla tributação devem ser eliminados.

“Esses acordos devem ser denunciados pelo Estado venezuelano e eliminados do projeto de Lei de Investimentos Estrangeiros para que a soberania nacional possa ser preservada”, pontuou.

Em relação aos serviços públicos, ressaltou que o anúncio de um “racionamento gerenciado” do serviço de eletricidade, em vários estados do país, confirma que os cortes de energia não estão relacionados apenas à sabotagem, que “consideramos estar presente”, mas também a problemas de distribuição e manutenção.

Fonte: Correo del Orinoco