Atentado na Venezuela

Presidente da Venezuela apresenta provas da tentativa de assassinato

08/08/2018

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou nesta terça-feira (7) as provas materiais da tentativa de assassinato contra ele e o alto comando político-militar venezuelano, ocorrida no último sábado (4), em Caracas.

Falando desde o Palácio de Miraflores, sede presidencial, Maduro mostrou algumas peças audiovisuais sobre as investigaçõles realizadas até o momento.

‘Os vídeos evidenciam que foram contratadas 11 pessoas para efetuar as operações criminosas’, enfatizou o presidente venezuelano.

O Ministério Público autorizou mostrar o depoimento do sargento reformado Juan Carlos Monasterios, que ao ser capturado acusa os dirigentes opositores venezuelanos Julio Borges e Juan Requesens de serem autores intelectuais do atentado, este último já em mãos da justiça.

Por outro lado, Maduro acusou o coronel reformado Oswaldo Valentín García Palomo de estar vinculado com atos terroristas contra o governo bolivariano, e o qualificou como responsável por atos de traição à pátria e instigação à rebelião.

‘Este é o chefe dos assassinos que tenta captar os militares para que se unam ao seu plano de assassinatos’. O presidente ordenou sua pronta captura.

Maduro tembém solicitou a extradição de Osman Alexis Delgado Tabosky, chefe político e financeiro do intento de magnicídio e de responsáveis por explosões Gregorio José Yaguas Monje e Yilber Alberto Escalona Torrealba.

O presidente mostrou um vídeo que confirma que Rayder Russo, que reside na Colômbia, e Osman Delgado, radicado nos Estados Unidos, foram os que planificaram o atentado.

Detalhou que fará uso dos acordos de extradição para solicitar que sejam extraditados os responsáveis ‘que financiaram, dirigiram e levaram a cabo este atentado terrorista’, e assegurou que outro implicado é Mauricio Jiménez Pinzón, oficial encarregado de imigração colombiana.

Maduro anunciou que as primeiras capturas foram possíveis devido à inteligência e valentia de moradores das zonas vizinhas à Avenida Bolívar, onde atuaram os implicados. Esses moradores viram quando os criminosos ativaram os drones, e avisaram às autoridades de inteligência.

Ressaltou que triunfou a Constituição sobre o terrorismo e agora a justiça tem que vencer, todos serão detidos, ‘estejam ou não na Venezuela’.

‘Neste sábado sobrevivi a um intento de assassinato e se estou aqui é porque minha vida pertence aos venezuelanos, a este país; eu darei tudo pela pátria, só peço a paz e a união cívico-militar. A verdade seguirá aflorando’, afirmou.

Resistência, com Prensa Latina

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