Síria

Incidente químico foi inventado, afirma assessora presidencial síria

20/04/2017
A assessora da presidência da Síria, Bouzeina Shabaan

O incidente com armas químicas em Idleb foi ”inventado”, afirmou a assessora da presidência da Síria, Bouzeina Shabaan, em entrevista à rede Al Mayadeen, publicada nesta quinta-feira (20) nos meios de imprensa em Damasco.

Estamos livres desse tipo de armas, precisou; e reafirmou que “a Síria espera que a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) chegue ao país para iniciar as investigações pertinentes”.

Shabaan agregou que tanto “a Rússia como a Síria estão convencidas de que nem os Estados Unidos nem a OPAQ vão criar um comitê de investigação para esclarecer as causas do incidente em Khan Shaikhun, já que o uso de armas químicas nesta zona “era uma encenação”.

Quanto à repercussão desse fato, a assessora detalhou que o recente ataque estadunidense contra a base aérea síria de Sheyrat na província de Homs, tinha uma finalidade política e não militar, insistindo em que a Síria responderá a essa “agressão” no  momento apropriado.

Sobre esse tipo de ação, a assessora indicou que “Damasco entendeu dos amigos russos que a agressão dos Estados unidos não voltará a se repetir”.

Acerca do processo de reconciliação na nação, Shabaan sublinhou que tal programa constitui “a melhor e mais segura rota para restabelecer a paz na Síria’.

Não lutamos toda esta guerra e fizemos tantos sacrifícios para que no final os Estados Unidos decidam o que querem na Síria’, disse e acrescentou que seu país não aceitará menos que a independência e a unidade e integridade territorial.

Nesse sentido, reiterou que “não aceitamos em absoluto falar de nenhum tipo de governo ou autoridade transitória” e denunciou o papel do Catar, da Arábia Saudita e da Turquia que apoiam a Fraternidade Muçulmana no intento de destruir os Estados seculares”.

Apesar da guerra midiática do Ocidente, o Exército Nacional Sírio está determinado a continuar sua luta contra o terrorismo até libertar o último pedaço de terra do país, destacou.

Redação do Resistência, com Prensa Latina

 

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