Cuba

Cuba não se amedronta com novas medidas dos EUA que reforçam bloqueio

06/06/2019

Prensa Latina – Cuba não se amedronta com as medidas para reforçar o bloqueio anunciadas pelos Estados Unidos na última terça-feira (4), destaca uma declaração oficial do governo cubano.

A declaração assinala que com essas medidas o governo dos EUA reforça o bloqueio econômico imposto a Cuba há mais de 60 anos.

Esta nova escalada, em vigor a partir de 5 de junho, reforça ainda mais as duras restrições para que os cidadãos norte-americanos viajem a Cuba, acrescenta proibições para barcos de todos os tipos dos Estados Unidos atracarem na ilha e proíbe imediatamente que navios de cruzeiro visitem o país.

A exigência dos EUA continua a ser a de obter concessões políticas da nação cubana, através da asfixia da economia e de prejuízos à população. As medidas também buscam impedir que o povo dos Estados Unidos conheça a realidade cubana e, assim, derrote o efeito da propaganda caluniosa que é produzida diariamente contra o país.

Estas ações – destaca a declaração do governo cubano- desprezam a opinião majoritária dos americanos, cujo interesse em conhecer Cuba e exercer seu direito de viajar foi demonstrado nas 650 mil pessoas que visitaram Cuba em 2018.

Em 17 de abril, o conselheiro de Segurança Nacional John Bolton, durante um show anticubano que teve a presença de mercenários derrotados em Playa Giron e parentes dos capangas da tirania de Fulgêncio Batista, havia advertido que seu governo iria restringir viagens a Cuba.

Os Estados Unidos promovem sem reservas a Doutrina Monroe, com a qual procura negar a igualdade soberana e o direito à autodeterminação de cada uma das nações do hemisfério.

Os recentes ataques contra Cuba são discutidos com novos pretextos. O mais notório entre eles é a acusação caluniosa de que Cuba intervém militarmente na Venezuela, uma mentira que tem sido publica e consistentemente rejeitada pelo governo cubano.

A solidariedade de Cuba com o presidente constitucional da Venezuela Nicolás Maduro Moros, à Revolução Bolivariana e à união cívico-militar de seu povo é inegociável

Os mais de 20.000 colaboradores cubanos que voluntariamente e sem egoísmo prestam serviços sociais naquele país, a maioria deles no setor de saúde, permanecerão lá enquanto o povo venezuelano os receber, cooperando com essa nação irmã.

Para os cubanos, a traição não é uma opção. Não somos ingênuos, já são 150 anos de dura luta pela nossa independência, tendo que enfrentar desde o primeiro dia as ambições hegemônicas do imperialismo norte-americano.

Cuba não se deixará intimidar nem desviar-se das tarefas essenciais e urgentes do desenvolvimento da economia e da construção do socialismo. Fortemente unido o povo cubano será capaz de enfrentar as adversidades mais desafiadoras, destaca a nota do governo da ilha.

Leia a íntegra da Declaração 

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