Venezuela

Aumenta a campanha de desinformação contra a Venezuela

15/01/2018
Adán Chávez

O dirigente bolivariano Adán Chávez denunciou que a intensa campanha internacional de desinformação sobre a situação na Venezuela se intensificou nos primeiros dias de 2018.

Em um artigo de opinião, publicado nesta segunda-feira (15) pela Agência Venezuelana de Notícias (AVN), Chávez advertiu sobre as tentativas de golpe de Estado a partir de Washington e seus aliados, no contexto de uma nova rodada de conversações para o diálogo de paz entre o governo bolivariano e a oposição venezuelana.

Ele também ressalta que “os objetivos da oposição apátrida e seus aliados externos permanecem os mesmos de sempre: primeiro, promover a matriz da necessidade de intervenção estrangeira no país e segundo, tentar desmoralizar o nosso povo”.

Apontou que, após as contundentes vitórias eleitorais e políticas de 2017, com as quais as forças revolucionárias conseguiram vencer a violência fascista, começou um “ataque perigoso na esfera financeira e econômica, por trás do qual se esconde um grotesco plano genocida”.

Grupos econômicos transnacionais procuram asfixiar o Estado venezuelano e o anular, denunciou. E assegurou: “O que se vê ‘não é um ataque contra um governo, mas contra toda a população’.

Apesar de toda a agressão, ressaltou Chávez, a Venezuela é o país que aloca mais de 70% do orçamento nacional ao investimento social, numa conjuntura em que o neoliberalismo obriga os governos a cancelar seus programas sociais e a eliminar direitos como trabalho, saúde, educação e pensões dignas.

Os sérios e graves desequilíbrios que sofremos na área econômica, e que afetam dolorosamente o povo venezuelano, são o produto de uma conspiração financeira internacional, não só para derrubar a Revolução Bolivariana, mas para atacar nossa soberania e nossa independência, afirmou.

Chávez acrescentou que, enquanto as delegações do governo bolivariano e a oposição se encontravam na República Dominicana, o subsecretário de Estado para a América Latina, Thomas Shannon, ameaçou, em conjunto com a União Europeia, mais sanções financeiras contra a Venezuela e, para seguir o roteiro, destacou: a extrema direita novamente exige a violência.

Resistência, com Prensa Latina

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